Sobre o projeto
O Movimento Mulheres Eternas foi criado com o objetivo de dar visibilidade às mulheres e enfrentar a desigualdade de gênero, além de combater a violência física, psicológica e cultural contra elas. Em uma sociedade marcada pelo machismo e pela violência, o movimento busca promover uma abordagem mais justa e humanista para a sociedade brasileira, integrando os contextos acadêmico e artístico.
Origem e Inspiração
Iniciado em 2020, o Movimento Mulheres Eternas foi inspirado pela Ministra do STM Elizabeth Rocha e pelas obras do artista Manu Militão e idealizado por Mônica Lopes. Sua missão é resgatar o legado de mulheres extraordinárias que contribuíram para uma sociedade mais justa, mas que não receberam o devido reconhecimento.
Edições do Movimento
Desde sua criação, o Movimento Mulheres Eternas já realizou três edições, ambas marcadas por seu impacto significativo e relevância.
Evento Inaugural (2020)
Realizado virtualmente durante a pandemia, o evento inaugural reuniu pesquisadoras e ativistas de diversos países. Esta primeira edição estabeleceu as bases do movimento, destacando a importância da luta contra a desigualdade de gênero. A reunião global de vozes mostrou a relevância e urgência do tema, criando uma plataforma para futuras discussões e ações.
Segunda Edição (2022)
O evento presencial de abertura aconteceu no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), simbolizando a integração da arte com questões políticas e sociais contemporâneas. Contou com a presença do ministro Edson Fachin, então presidente do TSE; com a artista Zezé Motta; a Ministra Elizabeth Maria Rocha Teixeira, do Superior Tribunal Militar; a ministra Maria Claudia Pinheiro, do Tribunal Superior Eleitoral; a Pró-Reitora Acadêmica, professora Lúcia Maria Oliveira; a presidente do Instituto Empoderar, Professora Vladia Pompeu; a presidente do Movimento Mulheres Eternas, Mônica Patrícia Moreira Lopes; e o artista visual Manu Militão.
Terceira Edição (2024)
No dia 22 de outubro, a Câmara Legislativa do DF foi palco da terceira edição do Movimento Mulheres Eternas. O encontro reuniu homenageadas, ativistas, artistas e poetisas comprometidas com a proteção e valorização de meninas e mulheres em situação de vulnerabilidade.
Foram homenageadas 12 mulheres do Distrito Federal que lutam incansavelmente pela causa, celebrando suas histórias de coragem e impacto social. Na ocasião, também ocorreu a abertura da Exposição Mulheres Eternas na CLDF e um sarau cultural, idealizado e conduzido pela escritora Sandra Araújo, que trouxe a força da palavra para inspirar e emocionar o público presente.
Exposição Mulheres Eternas
Nas três edições, o artista visual Manu Militão prestou homenagem a mulheres cujos legados são eternos, mas que não receberam o devido reconhecimento. Na primeira edição, foram 11 homenageadas, 27 na segunda e 12 na terceira, totalizando um acervo de 50 obras.
Esse acervo artístico compõe uma exposição itinerante que celebra essas mulheres extraordinárias. A exposição tem o objetivo de dar a elas a notoriedade e o reconhecimento que merecem, divulgando e perpetuando suas histórias e contribuições para a sociedade.



Foto: Bruno Guerra
Impacto
Por meio de atividades educativas, artísticas e diálogos, o Movimento Mulheres Eternas tem impactado mentes e corações, promovendo um mundo mais igualitário e justo. Cada edição do evento reforça o compromisso com a luta contra a desigualdade de gênero e a violência, celebrando as histórias e conquistas das mulheres e inspirando futuras gerações a continuar essa jornada por uma sociedade mais inclusiva e humanitária.
O movimento e seus eventos estão alinhados com o 5o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável da ONU, indispensável para nossa evolução como sociedade.
Igualdade de Gênero

Objetivo 5
Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas.
5.1
Acabar com todas as formas de discriminação contra todas as mulheres e meninas em toda parte.
5.2
Eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas, incluindo o tráfico e exploração sexual e de outros tipos.
5.3
Eliminar todas as práticas nocivas, como os casamentos infantis, precoces e forçados, além das mutilações genitais femininas.
5.4
Reconhecer e valorizar o trabalho de assistência e doméstico não remunerado, por meio da disponibilização de serviços públicos, infraestrutura e políticas de proteção social, bem como a promoção da responsabilidade compartilhada dentro do lar e da família, conforme os contextos nacionais.
5.5
Garantir a participação plena e efetiva das mulheres e a igualdade de oportunidades para a liderança em todos os níveis de tomada de decisão na vida política, econômica e pública.
5.6
Assegurar o acesso universal à saúde sexual e reprodutiva e os direitos reprodutivos, como acordado em conformidade com o Programa de Ação da Conferência Internacional sobre População e Desenvolvimento e com a Plataforma de Ação de Pequim e os documentos resultantes de suas conferências de revisão.
5.a
Realizar reformas para dar às mulheres direitos iguais aos recursos econômicos, bem como o acesso a propriedade e controle sobre a terra e outras formas de propriedade, serviços financeiros, herança e os recursos naturais, de acordo com as leis nacionais.
5.b
Aumentar o uso de tecnologias de base, em particular as tecnologias de informação e comunicação, para promover o empoderamento das mulheres.
5.c
Adotar e fortalecer políticas sólidas e legislação aplicável para a promoção da igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas em todos os níveis.